As famílias que pretendam comprar casa em Portuga lvão deparar-se com várias mudanças no mercado. Por um lado, as taxas Euribor estão a subir para todos os prazos e a Euribor a 12 meses está mesmo positiva. E, por outro, há novos prazos de pagamento dos empréstimos da casa consoante a idade dos titulares.
As taxas Euribor estão a aumentar para todos os prazos. E a Euribor a 12 meses já está mesmo positiva – a média de abril foi de 0,013%. E este cenário terá impacto nas prestações da casa dos créditos habitação de taxa variável contratados em maio.
Esta trajetória ascendente das taxas Euribor está a ser impulsionada, ainda que indiretamente, pela subida da inflação a qual está a agravar na Zona Euro desde que começou a guerra na Ucrânia. Isto porque um dos mecanismos que o Banco Central Europeu tem para controlar a subida generalizada dos preços – que em Portugal está a alastrar-se a toda a economia, segundo alertou o Banco de Portugal – é precisamente fazendo subir a taxa de juros diretora, que ainda não aconteceu mas tudo indica que estará para breve (para a segunda metade do ano). O que é certo é que este contexto já está a mexer com o mercado monetário e a fazer subir as taxas Euribor a grande velocidade.
A partir do passado dia 1 de abril de 2022, o prazo máximo para o pagamento dos empréstimos da casa foi ajustado consoante as idades dos titulares. Segundo a nota publicada pelo Banco de Portugal, ficou definido o seguinte:
- Idade igual ou inferior a 30 anos: pode pagar o crédito até 40 anos;
- Idade superior a 30 anos e igual ou inferior a 35 anos: prazo máximo de pagamento do crédito passa para os 37 anos (ou seja, há uma redução de 3 anos);
- Idade superior a 35 anos: maturidade máxima dos créditos passa para 35 anos (isto é, têm menos 5 anos para pagar o crédito).
Esta medida vai sentir mais sentida para quem entre 30 anos e menos de 40 anos, tal como explicamos neste artigo. Uma vez que a maioria dos bancos em Portugal só financia créditos habitação até aos 75 anos de idade, os mutuários com 40 ou mais anos não sentirão a aplicação desta medida
Para ler o artigo na íntegra aqui.
Fonte: Idealista